ACANTHACEAE

Justicia brasiliana Roth

Como citar:

Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Justicia brasiliana (ACANTHACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.598.298,565 Km2

AOO:

944,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

No Brasil ocorre nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Profice et al., 2011) e Mato Grosso (CNCFlora, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Julia Caram Sfair
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamente distribuída pelo Brasil, ocorrendo em diversas fisionomias de Mata Atlântica e em diversas unidades de conservação (SNUC) e possuindo grande abundância no sul do Brasil. Apesar de ter uma ameaça pontual na restinga de Massambaba (RJ), especulação imobiliária, a ampla distribuição da espécie e o grande número de coletas indicam que a espécie é "Menos preocupante" (LC) quanto ao risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Conhecida popularmente como junta-de-cobra (Araujo et al., 2004), alfavaca (Favretto et al., 2008), e junta-de-cobra vermelha (Fuhro et al., 2005), descrita em Nov. Pl. Sp. 17. 1821 (GCI).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em Floresta Ombrófila Densa/Aberta e Floresta Estacional Semidecidual (Kameyama, 2009)., Restinga, em estrato arbustivo/herbáceo (Langone, 2007)., Na região da restinga de Massambaba ocorre nas áreas de formação arbustiva aberta não inundável (fácies baixa) e formação florestal não inundável (Araujo et al., 2009). Encontrada também em capoeirão e em floresta secundária (Vaccaro, 2002).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 3.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Espécie considerada herbácea (Araujo et al., 2009; Barros, 2008) e arbustiva (Vaccaro, 2002). Ocorre na Mata Atlântica (Profice et al., 2011), em Floresta Ombrófila Densa/Aberta e Floresta Estacional Semidecidual (Kameyama, 2009), no estrato arbustivo/herbáceo de Restinga (Langone, 2007). A espécie é tolerante à sombra (Coelho et al., 2011). Apresenta as aves como agente polinizador, e dispersão autocórica (Profice, com. pessoal).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Na região da restinga de Massambaba a Formação arbustiva aberta não inundável sofre queimadas frequentemente (Araujo et al., 2009). Além disso, o mesmo autor comenta que a beleza cênica da região e as praias tem fomentado uma especulação imobiliária devastadora e sem precedentes neste setor do litoral.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas
A espécie ocorre no Parque Estadual Mata dos Godoy, Parque Ecológico Samuel Klabin, Reserva Indígena do Apucaraninha, Parque Histórico Municipal Danziger Hof, Parque Municipal Peroba Rosa, Parque Estadual do Lago Azul, RPPN Mata São Pedro, Parque Estadual de Ibiporã, Parque Municipal Arthur Thomas, Parque Municipal Lagoa do Peri, RPPN Prima Luna, Estação Ecológica do Caiuá, Estação Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, Parque Nacional de Sete Quedas, Parque Estadual Morro do Diabo, Reserva Estadual de Águas da Prata, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, Parque Estadual das Lauráceas, Reserva Ecológica de Jacarepiá e no Parque Estadual da Serra da Tiririca (CNCFlora, 2011). Ocorre também no Parque Estadual de Itapuã (Antonio et al., 1996), na Floresta Nacional de São Francisco de Paula (Narvaes et al., 2008), na APA de Massambaba (Araujo et al., 2009), no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (Zachia, 2006), na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Plano de Manejo, 2004).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
Considerada "Rara" pela Lista de Espécies Ameaçadas do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
Espécie utilizada como anti-helmíntica (Furtado, 2006).